quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Humorista Shaolin em coma após o acidente (espiritismo e o coma)

COMA. Podemos definir o coma como uma síndrome ou estado caracterizado pela perda da consciência, da sensibilidade e da motilidade voluntária, com persistência da respiração e da circulação.
 
Assim, o corpo físico de uma pessoa em coma não é capaz de perceber os estímulos internos e externos e de reagir a esses estímulos apreendidos... Mas, espiritualmente, o indivíduo seria capaz de perceber o que acontece em seu redor ? O Espírito ficaria preso ao corpo ou comportar-se-ia como no sono, em que “viaja” para outras dimensões ? É o que estudaremos a seguir...

Que diz a Doutrina dos Espíritos sobre o COMA ? A Doutrina dos Espíritos não fala, especificamente, sobre o coma; no entanto, podemos inferir o que acontece com o Espírito no coma, através das respostas às questões 422, 423 e 424 de O Livro dos Espíritos de ALLAN KARDEC (a respeito de letargia e morte aparente) e do comentário de KARDEC em seguida, que assim se inicia: “A letargia e a catalepsia têm o mesmo princípio que é a perda momentânea da sensibilidade e do movimento(...)”. Portanto, se no sono e na letargia a alma não fica presa ao corpo, a fortiori não ficará presa no coma, até porque “(...) o Espírito jamais fica inativo” (cf. resposta à questão 401 de O Livro dos Espíritos).
O Espírito de uma pessoa NÃO FICA PRESO AO CORPO no coma, pois neste só funciona a vida vegetativa e nesse estado o corpo só precisa do Espírito para mantê-lo vivo; o Espírito “preso ao corpo” ficaria inativo, sem condições instrumentais para evoluir. Por isso, acreditamos doutrinariamente que no coma o Espírito estará em outras dimensões, sem estar adstrito ao corpo, em situação semelhante ao de uma pessoa dormindo.
Enfim, coma e sono constituem momentos de maior liberdade do Espírito, ainda cativo no corpo: no sono ela será por tempo maior, pois ocorre durante toda a nossa existência terrena e no coma, somente enquanto este dura... A imortalidade e individualidade da alma após a morte podem ser provadas, cientificamente, por via mediúnica (pela Codificação kardequiana) e as outras duas vias de pesquisa ratificam-na. Através de fatos patentes é provado o que na Índia milenar e na Teosofia concluía-se através da fé e da experiência mística.

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